Após a avaliação e indicação do oftalmologista para o paciente utilizar lentes de contato, os especialistas do HOI realizarão então, um suporte e treinamento para que a adaptação com as mesmas ocorra da melhor forma possível.
As lentes de contato normalmente podem substituir os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, e podem utilizá-las principalmente aqueles que são portadores de graus altos, de anisometropia, de nistagmo, de ceratocone e de córneas irregulares.
É uma técnica de exame que consiste em injetar um contraste (fluoresceína sódica) em uma veia do antebraço ou mão para ver e fotografar seu trajeto nos vasos do globo ocular.
Aplicação clínica da angiografia digital com fluoresceína
Necessidades na realização da angiografia digital com fluoresceína
O exame oftalmológico sob narcose é necessário quando o paciente é bebê, criança ou pacientes de baixa colaboração, o que impede a realização dos exames em condições normais. O paciente é sedado (procedimento anestésico) e só, após isso, é que os exames são realizados. Quando ocorre a sedação, podemos realizar os seguintes tipos de exames:
É necessário que o paciente esteja de jejum, no mínimo de 8h, e estar acompanhado dos responsáveis.
O exame de biometria é utilizado para medir as estruturas oculares e de uso obrigatório para cálculo da (LIO) – lente intraocular que substituirá o cristalino na facectomia. Também é utilizado para diagnosticar a atrofia do globo ocular com diminuição do diâmetro ântero-posterior, além de diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento de patologias que causam o aumento de tamanho do globo ocular, como o glaucoma congênito.
A biometria feita com o biômetro IOL Máster, que utiliza recursos de interferometria, hoje aprovada pelo FDA, é considerada a mais precisa, pois dela depende a escolha do grau da lente a ser implantada.
Aplicação clínica:
Não há contato com o olho do paciente. Duração de aproximadamente 15 minutos.
Ultrassom utilizado para medir as estruturas oculares e de uso obrigatório para cálculo da lente intraocular, que substituirá o cristalino na facectomia.
Aplicação clínica:
Duração de aproximadamente 15 minutos.
Avalia os defeitos do campo visual e escotomas causados por algumas patologias neurológicas e/ou oculares.
Aplicação clínica:
Duração de aproximadamente 30 minutos.
Mapeia a curvatura da córnea baseada em princípios de reflexão de anéis concêntricos na superfície da córnea com precisão em mais de 7.000 pontos.
Aparelho:
Humplrey Atlas Cormneal Topography System.
WithMasterVue Software.
Aplicação clínica:
Interferência:
Duração de aproximadamente 10 minutos.
São aferições de pressão intraocular no decorrer de um ou vários períodos do dia. Essas medidas são feitas, normalmente, de três em três horas.
Tipo:
Mini-Curva: de 8 às 18h.
Aplicação clínica:
Esclarecimento do diagnóstico do glaucoma, hipertensão ocular ou pesquisa de picos pressóricos.
Técnica:
Duração de acordo com a decisão médica.
A ultrassonografia é um exame muito utilizado para avaliação das estruturas internas do globo ocular (ex. cristalino, cavidade vítrea, retina) e cavidade orbitária (ex. músculos, nervo óptico, gordura orbitária).
Indicações:
A presença de ar ou substâncias utilizadas nas cirurgias de retina e vítreo, como gás ou óleo de silicone intravítreo, dificulta o exame. No exame orbitário, o ultrassom não consegue avaliar a porção posterior da órbita.
Cuidados:
Prótese ocular e lentes de contato devem ser removidas dos olhos a ser examinado, com exceção de processos inflamatórios ou traumáticos. O exame é indolor.
Registro fotográfico de alterações de disco óptico ou papila. Fotografias realizadas com luz branca intensa para registrar forma, contornos, relevo, além de tamanho, coloração e escavação do disco óptico.
O registro é feito digitalmente e em filme fotográfico para slides com grande aumento para evidenciar os detalhes do disco óptico e de suas possíveis alterações. O registro digital permite a medição das alterações, e o registro em filme fotográfico consiste de duas fotografias contíguas da região do disco óptico, que, depois de reveladas e observadas por meio de um slide-viewer, evidência o aspecto tridimensional da papila.
Aplicação clínica:
Orientação aos pacientes:
Possível dilatação da pupila de ambos os olhos.
Fotodocumentação digital de cortes ópticos com lâmpada de fenda.
A Fundoscopia, ou exame de fundo de olho, consiste em examinar as artérias, veias e nervos da retina através dos meios transparentes do olho e é uma das melhores maneiras de analisar o estado de nossos vasos sanguíneos sem a utilização de um método invasivo.
O exame, que faz parte da rotina no consultório dos oftalmologistas, pode ser feito a qualquer idade e é uma forma prática e fácil de avaliar a situação clínica e fornecer informações sobre o desenvolvimento de algumas doenças
Normalmente, a Fundoscopia é indicada para diagnosticar e acompanhar patologias como: glaucoma, doenças oculares ou sistêmicas dos recém-nascidos, degeneração macular relacionada ao envelhecimento, hipertensão e hemorragia intracranianas, diabetes mellitus e hipertensão arterial.
A Fundoscopia sob Midríase é um exame realizado para analisar a estrutura interna do olho e registrar aspectos da retina e é indicado principalmente para míopes, diabéticos, hipertensos e pacientes que realizarão procedimentos cirúrgicos.
As principais orientações são: levar um acompanhante (devido à dilatação das pupilas) e suspender lentes de contato no dia do exame.
A gonioscopia é um exame utilizado para avaliar o ângulo da câmara anterior, íris e superfície do cristalino com lentes de aumento em contato com a córnea.
É indicado para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com glaucoma, casos de cistos de íris, tumores de íris e corpo ciliar, ou em casos de processos hemorrágicos e inflamatórios. Também é essencial no acompanhamento de pacientes em pós-operatório de várias cirurgias oculares e no acompanhamento de traumas. Para o exame, utiliza-se um colírio anestésico e outro gelatinoso – que deixa a visão um pouco embaçada por alguns minutos.
Aplicação clínica:
– Diagnóstico de glaucoma;
– Cistos de íris;
– Tumores de íris;
– Corpo ciliar;
– Processos hemorrágicos e inflamatórios.
Envolve um exame oftalmológico completo com indicação, prescrição, adaptação e controle dessa lente no olho do usuário. Nem todas as pessoas podem usar lentes de contato, sendo necessário que o médico oftalmologista identifique o grau e curvatura da lente a ser adaptada, bem como o melhor tipo de lente a ser usada por cada paciente. Antes do teste das lentes, são necessários alguns procedimentos, como a medição da curvatura da córnea, mapeamento da superfície (topografia), medida da espessura corneana (paquimetria) e a refração para determinação do grau das lentes.
Após estes exames, as lentes de contato de teste são colocadas por um período de 10 a 20 minutos. Em seguida, é realizada nova refração com as lentes de contato de teste e uma avaliação da adaptação com o aparelho chamado “lâmpada de fenda”, a fim de identificar necessidades de algumas modificações.
Outros procedimentos importantes são as orientações para a colocação, manuseio, remoção, cuidados, período de uso e consultas de revisão. Assim, além de garantir a melhor qualidade visual, o paciente evita riscos de contaminação por meio de bactérias, fungos e outros tipos de problemas em virtude de uma adaptação inadequada.
As lentes de contato são um corpo estranho dentro do olho, que em caso de má orientação, podem causar danos severos e permanentes para a visão como, por exemplo, úlcera de córnea e cegueira. A segurança de seu uso depende da supervisão adequada do oftalmologista.
Avalia a mácula, o nervo óptico e a periferia do globo ocular que não pode ser vista no exame de fundoscopia direta.
Aplicação clínica:
Técnica:
Permite a avaliação anatômica e funcional das células endoteliais da córnea, fornecendo dados importantes dessa camada, como densidade ou número de células por milímetro quadrado, homogeneidade dos tamanhos, alteração das formas e avaliação da vitalidade celular.
Aplicação clínica:
Técnica:
A tomografia de coerência óptica (OCT) de córnea e segmento anterior é um instrumento versátil da anatomia da córnea e do segmento anterior.
Comparado aos métodos topográficos normalmente usados, o OCT é o único capaz de delimitar a interface do flap de LASIK, as interfaces anterior e posterior da córnea, além da interface epitélio-Bowman, permitindo a visualização e análise das estruturas detalhadas da câmara anterior e medidas precisas. Além disso, comparado aos métodos ultra-sonográficos, o OCT apresenta as vantagens de melhor resolução e de ser um exame de não contato (não ocorre contato direto com o olho), totalmente indolor.
Indicações:
Suas principais indicações são: análise da anatomia da córnea e do segmento anterior, análise pós-cirurgia refrativa (detecção do flap de LASIK e análise do leito residual estromal), diagnóstico diferencial de ceratocone e ectasia pós-LASIK, análise de patologias da córnea e segmento anterior (tumores), pós-transplante de córnea, pós-anel intracorneano (anel de ferrara), análise do cristalino, medidas da câmara anterior com precisão para implantes de lentes de câmara anterior, nevus e tumores de íris e corpo ciliar, análise do ângulo da câmara anterior e sua anatomia no glaucoma.
Para manter nosso compromisso com Oftalmologistas e pacientes em oferecer o que há de melhor em diagnóstico, acompanhamento e tratamento oftalmológico, trouxemos para o Hospital de Olhos Inhumas o novo equipamento da renomada Zeiss para aumentar nossa lista de exames complementares.
Cirrus HD – OCT 5000 com AngioPlex é uma revolução na prática oftalmológica
O diagnóstico, acompanhamento e tratamento das doenças da retina acabam de ficar mais eficientes e efetivos. A angiografia OCT do Cirrus torna a visualização da microvasculatura da retina uma parte da rotina de exames oftalmológicos dos pacientes.
O exame não-invasivo dispensa o uso de contrastes. Apenas um scan é capaz de capturar as imagens angiográficas. Seu sistema FastTracTM realiza o acompanhamento do olho em tempo real minimizando erros e sobreposição de imagens. Esse sistema permite, ainda, localizar de forma mais precisa a identificação da localização nas visitas de acompanhamento.
Quantificando as alterações microvasculares com Cirrus HD – OCT 5000 com AngioPlex
O novo equipamento possui o sistema AngioPlex MetrixTM que permite:
Além disso, é possível fazer uma análise comparativa entre duas visitas, ver a densidade das ETDRS (Early Treatment Diabetic Retinopathy Study) e FAZ com planilhas de análise de densidade fáceis de ler.
O exame auxilia no diagnóstico, acompanhamento e tratamento de:
Fonte: Zeiss Cirrus
É o único tonômetro que mede a histerese da córnea, que permite medir a progressão do glaucoma. A histerese da córnea indica as propriedades biomecânicas da córnea, diferente dos exames que medem a espessura ou a topografia (atributos geométricos).
Os dados da histerese da córnea foram significativamente associados com risco de progressão do glaucoma. Olhos com menor histerese de córnea tiveram taxas mais rápidas de perda de campo visual do que aqueles com maior histerese de córnea. Além de coletar dados da histerese corneana, o ORA fornece a medida da pressão intraocular compensada (IOPcc), uma indicação mais confiável da real pressão intraocular e provou ser menos influenciado pelas propriedades da córnea do que outros métodos.
Este método de medida da acuidade visual avalia o potencial de acuidade visual mesmo em caso de opacidade relativa de meios (catarata, hemorragia vítrea, leucoma). É capaz de fornecer o prognóstico do desempenho visual de uma cirurgia, podendo ser decisivo na indicação de uma intervenção operatória.
Aplicação clínica:
Consiste num exame ultrassônico que mede com exatidão a espessura da córnea.
Equipamento:
pacScan 300 – Sonomed
Aplicação clínica:
Interferência:
Técnica:
Procedimento com paciente:
Fotografar e registrar o fundo de olho de pacientes com suspeita de doenças de retina.
Constitui um grande auxílio no diagnóstico das patologias retinocoroidites (vasculares inflamatórias e degenerativas).
Patologias vasculares da retina:
Processos inflamatórios:
Processos degenerativos:
Tumores:
Técnica:
A autofluorescência possui como função fotografar o fundo do olho utilizando uma máquina especial com filtro específico para algumas doenças. E o exame em si, realizado após a dilatação da pupila, avalia o metabolismo da retina e é um dos principais utilizados para diagnosticar e acompanhar doenças genéticas ou hereditárias da mesma.
O exame realiza uma fotografia da retina ou do nervo óptico, que é realizada com o retinógrafo. É utilizado – principalmente – para diagnosticar e acompanhar doenças vítreo retinianas, do nervo óptico e glaucoma.
Patologias vasculares da retina:
Processos inflamatórios:
Processos degenerativos:
Tumores:
Técnica:
O exame é utilizado principalmente para identificar e diagnosticar alterações oculares genéticas, como o daltonismo (falta de sensibilidade à percepção de cores) ou adquiridas (toxicidade medicamentosa, etc). O procedimento não é invasivo e tem duração de 5 a 20 minutos – sem necessidade de dilatação de pupila.
O Teste de Motilidade Ocular, também conhecido como Teste Ortóptico, é realizado pelo oftalmologista durante uma consulta e auxilia no diagnóstico de casos como estrabismo, diplopia (visão dupla) e cefaleia.
Ou seja, o exame tem como objetivo diagnosticar, indicar o tratamento e avaliar a mobilidade da musculatura ocular e se existem limitações na mesma.
O Teste de Schirmer é um teste feito para avaliar se o olho produz uma quantidade suficiente de lágrima para manter-se lubrificado. É indicado para pacientes com suspeita de olhos secos e também como exame auxiliar no diagnóstico de algumas doenças reumatológicas.
O teste consiste na colocação de uma tira de papel filtro sob ambas as pálpebras inferiores. O paciente permanece com os olhos suavemente fechados e, após 5 minutos, as tiras de papel filtro são retiradas. A quantificação da produção de lágrima é feita pela medida do papel filtro que ficou úmida.
Este teste não apresenta riscos para o paciente. Geralmente é feito em consultório pelo médico oftalmologista e não requer a dilatação da pupila.
O Teste de Sensibilidade ao Contraste é um exame indolor que avalia a qualidade da visão do paciente em diferentes níveis de iluminação ou contraste mediante a projeção de imagens.
É indicado principalmente para pacientes com suspeita de doenças oculares, como da córnea, catarata, degenerativas da retina, entre outras.
Tem por finalidade perceber o pico da pressão. O paciente fica mais ou menos 2h sem ingerir líquido e, ao chegar no consultório afere a pressão. Depois, ele ingere 1 litro de água e sua pressão é medida em 5 em 5 minutos, até voltar a pressão inicial.
Aplicação clínica:
Esclarecimento do diagnóstico do glaucoma.
Técnica:
Duração: aproximadamente 1h30
O exame auxilia na detectação de doenças oculares de maneira precoce, como a degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética e glaucoma.
Durante a realização do exame é possível observar diferentes camadas de tecidos oculares, a retina, o vítreo, o nervo óptico e a coróide e produzir imagens de corte seccional das estruturas oculares com alta resolução.
O exame, que não necessita de dilatação pupilar, avalia as estruturas do segmento anterior do olho com alta resolução, permitindo a documentação e analisando precisamente dados biométricos como a forma da córnea e a abertura do ângulo irido-corneano.
Indicações: pacientes que desejam realizar cirurgia refrativa, transplante de córnea, glaucoma, implante de LIO de câmara anterior e ceratites.
O exame realizado em um tomógrafo de córnea e um sistema de análise de segmento anterior que fornece até 32 opções de mapas do segmento anterior do olho, destacando mapas de elevação, inclusive, elevação posterior, mapa paquimétrico, mapas axiais ceratométricos, tangenciais, etc.
Aplicação clínica:
Exame utilizado para avaliação de pacientes candidatos a cirurgia refrativa e para avaliações do quadro pós-operatório da mesa.
Duração: aproximadamente 5 minutos.
Tonometria é o processo de medição da pressão intraocular através de várias técnicas. Uma das técnicas mais precisas usa um instrumento de contato a superfície da córnea previamente anestesiada. No entanto, devido ao fato de ser necessário o uso de anestésico, tornam-se pouco práticas de serem realizadas.
Com o aparecimento da tonometria de sopro, a facilidade e rapidez de execução das medições de tensão ocular melhoraram. A tonometria é essencial no acompanhamento de pacientes com glaucoma ou suspeitados de glaucoma. O exame avalia a efetividade do tratamento antiglaucomatoso em longo prazo e deve ser realizado periodicamente com mensurações seriadas repetidas em horários variados.
É recomendado para diagnosticar e acompanhar casos de hipertensão ocular causada por uso de colírios em pacientes em pré e pós-operatórios de cirurgias oculares, como catarata, transplante de córnea, glaucoma, descolamento de retina e vitrectomia. Também é indicada para diagnóstico e acompanhamento de casos de hipotonia do bulbo e distúrbios da pressão ocular após traumatismo.
A Ultrassonografia Ocular, além de ser um exame indolor, avalia as estruturas internas do globo ocular e é indicado em casos onde não é possível visualizar o fundo de olho através do exame do mapeamento de retina, como no caso de catarata total, por exemplo.
Também é utilizado para diagnosticar doenças como descolamento de retina, hemorragias, luxação de cristalino, lesões inflamatórias e imprescindível na definição de tumores intraoculares.
Equipado com tecnologia de ponta, o Hospital de Olhos Inhumas está sempre preparado para exames e cirurgias de alta complexibilidade
Uma ampla e confortável estrutura equipada com equipamentos modernos nos possibilita oferecer uma gama de exames
Responsável Técnico: Dr. Valdenir Ribeiro – CRM 3991