O Anel de Ferrara é uma das alternativas para o tratamento do ceratocone, doença que provoca a deformação da superfície da córnea, fazendo com que ela perca a sua forma circular natural e adquira um formato cônico e irregular, prejudicando a visão do paciente.
Na tentativa de prevenir ou adiar o transplante, esse anel é implantado dentro da córnea, com o objetivo de alterar a sua curvatura e regularizar a sua superfície, melhorando a acuidade visual e a qualidade de vida das pessoas que possuem o ceratocone.
A cirurgia Antiglaucomatosa tem como objetivo a drenagem e diminuição da pressão intraocular e é indicada principalmente em casos de pacientes com glaucoma, onde a pressão ocular não consegue ser controlada através do uso de colírios.
Também conhecida como blefaroplastia, a cirurgia de pálpebra melhora a aparência das pálpebras superiores, das pálpebras inferiores, ou de ambas. A cirurgia proporciona aparência rejuvenescida na área ao redor dos olhos, fazendo com que o olhar pareça mais descansado e alerta.
Condições tratáveis
A cirurgia é indicada para mim?
A blefaroplastia é geralmente realizada em homens e mulheres adultos que têm tecido facial e músculos saudáveis, com metas realistas sobre a cirurgia.
Bons candidatos à cirurgia são:
Informe ao seu médico seus problemas de saúde
O que esperar da consulta cirurgia de pálpebras?
O sucesso e a segurança do procedimento cirúrgico dependem de sua sinceridade durante a consulta. Você será questionado sobre sua saúde, desejos e estilo de vida.
Esteja preparado para discutir
O cirurgião também poderá:
Preparando-se para a cirurgia
Previamente à cirurgia, pode ser necessário:
Instruções especiais
Você precisará de ajuda
Não deixe de pedir a alguém que o acompanhe e que fique com você pelo menos a primeira noite após a cirurgia.
Etapas do procedimento
Etapa 1 – Anestesia
Medicamentos são administrados para o seu conforto durante o procedimento cirúrgico. As opções incluem sedação intravenosa ou anestesia geral. Seu médico irá recomendar a melhor opção para você.
Etapa 2 – Incisão
As linhas de incisão da cirurgia de pálpebra são planejadas para deixar as cicatrizes bem escondidas dentro das estruturas naturais da região das pálpebras. A queda da pálpebra superior pode ser corrigida através de uma incisão na prega da pálpebra superior, permitindo o reposicionamento dos depósitos de gordura, a contração dos músculos e dos tecidos, e/ou a remoção do excesso de pele. A pálpebra inferior pode ser corrigida com uma incisão logo abaixo da linha inferior do cílio. Através desta incisão, o excesso de pele nas pálpebras inferiores é removido. Uma incisão transconjuntival, ocultada dentro da pálpebra inferior, é uma técnica alternativa para corrigir imperfeições da pálpebra inferior e redistribuir ou remover o excesso de gordura.
Etapa 3 – Fechando as incisões
Incisões na pálpebra normalmente são fechadas com:
O cirurgião pode usar um peeling químico ou laser para remover a coloração escura das pálpebras inferiores.
Passo 4 – Resultados
Os resultados da cirurgia de pálpebras irão aparecer gradualmente à medida que o inchaço e os hematomas diminuem.
Faça perguntas
É muito importante que você tire todas as suas dúvidas diretamente com o cirurgião plástico sobre o procedimento cirúrgico. É natural que sinta um pouco de ansiedade, seja expectativa com o resultado ou estresse pré-operatório. Não tenha vergonha de discutir estes sentimentos com o cirurgião plástico.
Pergunte ao cirurgião plástico sobre a recuperação
Importante: É preciso que se proteja do sol e use óculos escuros até que o processo de cicatrização seja totalmente finalizado.
Resultados
Os resultados finais da cirurgia da pálpebra aparecerão dentro de algumas semanas mas pode levar até um ano para as linhas de incisão refinar totalmente. Embora a cirurgia da pálpebra possa corrigir determinadas condições permanentemente, há o envelhecimento natural. Ao longo da vida é preciso que haja proteção solar adequada para ajudar a manter os resultados.
Fonte: http://www2.cirurgiaplastica.org.br/cirurgias-e-procedimentos/face/cirurgia-de-palpebra/
Foi-se o tempo em que a cirurgia de catarata era realizada quando uma pessoa estava praticamente cega, com a catarata “madura”, termo usado para designar uma catarata muito dura e que poderia ser retirada inteira de dentro do olho, que era deixado sem sua lente natural, o cristalino. Era a cirurgia de catarata pela técnica intracapsular. Nesta época, há pouco mais de 20 anos, a visão era restabelecida com utilização de óculos e lentes de contato de mais de 10, até 20 graus.
As técnicas cirúrgicas evoluíram e começou-se a fazer implantes de lentes intraoculares (LIOs) para reposição do cristalino natural, além de permitir rápida recuperação e melhor qualidade da visão. Foi a era da cirurgia de catarata pela técnica extracapsular. Eram empregadas lentes geralmente de 6 ou 7 mm de diâmetro que entravam no olho por uma incisão que chegava até 10 a 12 mm, pois a catarata ainda era retirada inteira do olho. Nesta técnica, eram necessários vários pontos para o fechamento da incisão. Foi uma evolução muito grande e os pacientes passaram a apresentar uma visão muito boa com óculos de baixo grau, pois as LIOs eram programadas para corrigir parte importante do grau original de cada pessoa.
Veio, então, a era da cirurgia de catarata pela técnica da facoemulsificação. Esta técnica permite a fragmentação do cristalino dentro do olho, que pode ser aspirado por pequenas incisões na córnea do paciente. Agora, na maioria das vezes, as incisões são tão pequenas (menores que 3 mm) que muitas vezes dispensa-se utilização de pontos para fechamento da incisão.
Juntamente com a evolução das técnicas cirúrgicas houve espantosa evolução das LIOs. A primeira grande evolução foi o desenvolvimento das LIOs dobráveis, que podiam ser implantadas dobradas ou enroladas por pequenas incisões, que juntamente com a facoemulsificação, diminuiu os riscos e complicações da cirurgia de catarata. Estas LIOs, raras no final da década de 90, tornaram-se o padrão para cirurgias de catarata e passaram a ser as mais empregadas. Houve importante evolução nos processos de implante.
Até que as indústrias de LIOs começaram uma nova revolução. Agora o desenvolvimento tecnológico está sendo usado para produção de LIOs com características especiais, chamadas “lentes premium”, que agregam novas características às LIOs tradicionais. Existem várias destas lentes no mercado e saber um pouco sobre suas características pode ajudar na decisão que médicos e pacientes devem tomar quando estão programando a realização de uma cirurgia de catarata. São elas:
LIOs tóricas
São lentes que diminuem o astigmatismo dos pacientes e, não, apenas a miopia e hipermetropia como fazem as LIOs tradicionais. Aumentam a possibilidade de pacientes operados de catarata ficarem independentes do uso de óculos para a visão de longe. Exigem uma programação cirúrgica muito rigorosa e técnica apurada, pois qualquer variação no posicionamento da lente dentro do olho pode diminuir sua eficácia.
LIOs multifocais
São lentes que através de diferentes tecnologias permitem a formação de mais de um foco na retina do paciente, permitindo, assim, uma visão com boa qualidade tanto para objetos localizados a longa e curta distância do paciente. Podem diminuir e, até mesmo acabar, com a dependência dos óculos para leitura. Existem vários tipos no mercado, cada uma com pontos fortes e fracos e cabe ao cirurgião a definição da melhor lente para cada paciente.
LIOs teóricas e multifocais
Agregam as funções das duas anteriores, permitindo correção do astigmatismo e do grau para perto com uma mesma lente.
LIOs acomodativas
Tipo de lente que fica mudando sua posição de acordo com o esforço de acomodação do paciente. Este esforço acomodativo é o que todo mundo utiliza quando tenta mudar o foco para perto, como para leitura. Com a mudança de posição muda também o foco de longe e perto, permitindo melhor capacidade de leitura sem tanta dependência dos óculos. São usadas em casos muito selecionados, pois podem diminuir sua eficácia com o passar do tempo.
Lentes complementares
São lentes implantadas em pacientes que já possuem outra LIO dentro do olho. São usadas para corrigir ou melhorar o desempenho da primeira lente empregada. Podem, por exemplo, ser LIOs tóricas corrigindo um importante astigmatismo residual após uma cirurgia anterior com LIO tradicional. Pode ter característica multifocal, melhorando desempenho para perto e diminuindo dependência de óculos para pacientes que não puderam implantar uma LIO multifocal na cirurgia anterior. Podem apenas conter correção de miopia ou hipermetropia, que persistiu após a primeira cirurgia. Geralmente, são lentes muito finas e de implante relativamente fácil, com pequeno trauma ocular. Estão sendo cada vez mais empregadas para se tentar diminuir queixas de pacientes já operados e que estão com dificuldade para correção de seu grau com óculos.
LIOs fácicas
São LIOs implantadas em paciente sem a retirada de seu cristalino. Usadas para corrigir altas miopias que não podem ser corrigidas por cirurgia a laser em pacientes mais jovens e que tem seu cristalino transparente, ou seja, não tem sinais de catarata. Podem ser fixadas dentro do olho sobre a íris ou no ângulo da câmara anterior. Estas últimas são atualmente mais empregadas e aparentemente mais seguras e estáveis. Conseguem reabilitar, por exemplo, pessoas que tem miopias muito altas, como 15 graus.
Todas estas LIOs ditas “premium” tem indicações muito precisas e obviamente tem suas limitações. Conhecer suas características e saber o que esperar é fundamental para evitar frustrações futuras. São lentes mais onerosas, pois os fabricantes cobram mais pelos estudos realizados para seu desenvolvimento e os planos de saúde ainda não costumam pagar para sua utilização nas cirurgias.
Existem ainda algumas limitações quando programamos uma cirurgia com implante de LIO “para retirada dos óculos”. A maior no momento é quanto a escolha do grau da lente. Esta escolha é feita com base nos exames pré-operatórios realizados, que fazem as medidas do comprimento do olho, da curvatura da córnea, da profundidade do segmento anterior do olho, entre outros. Os dados obtidos são colocados em fórmulas para se chegar ao grau da LIO a ser escolhida. Houve grande evolução neste processo com aparelhos cada vez mais precisos, mas nenhum cálculo ainda é 100% preciso e variações são possíveis. Geralmente, as variações são pequenas e não comprometem o resultado da cirurgia. Outras vezes podem exigir utilização de óculos para algumas situações e, eventualmente, a variação pode exigir uma nova intervenção, como o implante de uma lente complementar ou mesmo a realização de uma cirurgia refrativa a laser para correção do grau residual.
Merecem destaque também as cirurgias de catarata em crianças em que novas considerações sobre lente são aplicáveis, pois o olho em desenvolvimento apresenta grau variável – o que dificulta o cálculo das LIOs e consequentemente a utilização de lentes “premium”.
É sempre bom lembrarmos que a cirurgia de catarata ou implante de LIOs por diversas razões continuam sendo cirurgias delicadas em uma região muito sensível de nosso organismo: nosso olho. Por isso, por menores e cada vez mais raros que sejam, existem riscos para o procedimento. Médicos muito bem treinados e experientes para realização dos procedimentos a que se propõem e uma instituição hospitalar confiável podem diminuir os riscos para realização do procedimento.
Cirurgia de catarata a laser
Além da facoemulsificação, outra técnica que tem revolucionado a cirurgia de catarata é o emprego do laser de femtosegundo.
O CBV – Hospital de Olhos – orgulha-se de ter um corpo clínico altamente especializado e capacitado para seguir com as recomendações mais rigorosas para o controle de infecções, como a escolha dos materiais, equipamentos cirúrgicos, processos de esterilização e outros fatores que visam aumentar a satisfação do paciente e diminuir complicações cirúrgicas.
Facoemulsificador Infiniti® Vision System
Sistema de alta tecnologia para cirurgias do segmento anterior com bomba peristáltica de alto desempenho, que reúne o que há de melhor e mais avançado nos sistemas peristálticos. É composto por Computador Central com controle digital das funções na tela; sintetizador de voz e controle remoto sem fio, permitindo ao cirurgião realizar facoemulsificação (linear, fixa e pulsada), irrigação e aspiração (I/A), polimento de cápsula, vitrectomia anterior e cauterização bipolar. Único equipamento do mercado que dispõe da tecnologia de Ultrassom Torsional (Ozil®).
O Infiniti® Vision System tem como destaque o Gerenciador de Sistema Fluídico (FMS INTREPID®) que dá ao equipamento recursos e parâmetros nunca antes disponíveis aos cirurgiões. Tal gerenciamento permite alcançar níveis de vácuo acima de 650 mmHg e picos de FlowRate de até 100cc/min, tornando os procedimentos cirúrgicos mais rápidos e seguros.
Recursos e características do INFINITI® Vision System:
O pterígio é uma doença ocular caracterizada pelo aparecimento de uma membrana fibrovascular sobre a córnea, que invade a superfície do olho – podendo atingir até mesmo a pupila – sendo capaz de comprometer a visão.
O procedimento cirúrgico consiste na retirada dessa membrana.
A correção do desalinhamento ocular, estrabismo, é realizada por meio de diversas técnicas cirúrgicas, em que se busca conseguir um novo equilíbrio dos músculos oculares para permitir um melhor alinhamento ocular.
Para cada tipo de estrabismo existe um ou mais tipos de tratamentos possíveis e cabe ao oftalmologista escolher a melhor indicação para cada paciente. Muito importante para esta decisão é a avaliação pré-operatória do paciente, que geralmente inclui uma avaliação oftalmológica completa e um detalhado estudo da motilidade ocular, realizada por um oftalmologista treinado para este exame.
A cirurgia de estrabismo
A cirurgia de estrabismo é precedida de exames pré-operatórios oftalmológicos e sistêmicos, dependendo das características de cada paciente. A internação se dá, normalmente, no dia da operação e exceto em casos especiais, o paciente não deve se alimentar e nem tomar água no mesmo dia. A cirurgia pode ser realizada com a aplicação de anestesia local ou geral. Opta-se pela anestesia geral, principalmente, em cirurgias maiores e as realizadas em crianças, que podem ter dificuldade para colaborar com o procedimento – caso estejam acordadas.
A cirurgia deve ser realizada sempre em centro cirúrgico e este deve possuir toda estrutura para detectar rapidamente e tratar qualquer complicação que possa aparecer durante o procedimento. Tomando estes cuidados, podemos dizer que se trata de um procedimento muito seguro, com baixos riscos oculares e sistêmicos.
A operação é feita através de micro incisões que permitem a exposição dos músculos extraoculares, responsáveis pela movimentação ocular. No procedimento, o cirurgião altera o equilíbrio de força destes músculos, principalmente, com enfraquecimento, fortalecimento e mudanças na posição de ação.
Tudo é feito com utilização de minúsculos instrumentos, como pinças, tesouras, compassos, ganchos, entre outros. Geralmente, se utilizam pontos absorvíveis, que não precisam ser retirados no pós-operatório. O sangramento durante o procedimento costuma ser muito pequeno.
A cirurgia pode ser realizada em um ou ambos os olhos, dependendo do tipo de estrabismo que o paciente apresenta. Alguns procedimentos, principalmente, os que envolvem músculos oblíquos, retos verticais e transposições musculares são tecnicamente mais difíceis de serem realizados e precisam ser efetuados por oftalmologistas bem treinados nestas técnicas.
A manipulação da conjuntiva, muitas vezes com realização de transplantes de conjuntiva de um lado para outro do olho, é um passo muito importante para a perfeita recuperação da superfície ocular. Geralmente, após algumas semanas, os olhos operados de estrabismo não apresentam qualquer sinal visível da realização do procedimento.
Algumas vezes, a cirurgia pode ser realizada com a utilização de aplicação de toxina botulínica A (Botox®), o que torna o procedimento muito mais rápido e com recuperação muito mais tranquila. Infelizmente, para a maioria dos casos a cirurgia tradicional ainda é a mais indicada pelos resultados mais previsíveis.
Procedimentos e cuidados pós-cirúrgicos na cirurgia de estrabismo
Terminado o ato cirúrgico, o paciente retorna ao quarto com um curativo no olho operado, quando realizado procedimento com anestesia geral – muitas vezes – já pode sair sem curativo e, geralmente, recebe alta no mesmo dia.
Dores moderadas são habituais e costumam ser controladas com anti-inflamatórios e analgésicos tomados por via oral. Alguns pacientes podem reclamar de sensação de corpo estranho, “areia nos olhos”, principalmente pela presença dos pontos, mas costuma melhorar em poucos dias.
Outra coisa que pode chamar atenção no pós-operatório é a presença de lágrima róseo-sanguinolenta. Esta característica desaparece dentro de um a dois dias e está presente na maioria dos pacientes operados. Alguns pacientes podem perceber visão dupla (diplopia) nos primeiros dias de pós-operatório, mas isto costuma desaparecer na primeira semana. O alinhamento ocular fica instável nos primeiros dias e, geralmente, o resultado final somente pode ser visto após duas semanas da cirurgia.
É importante que o paciente faça repouso relativo nos primeiros dias após a cirurgia, principalmente, evitar pegar peso, pois corre o risco dos pontos soltarem. Cuidado também deve ser tomado com a limpeza das mãos e ambientes, a fim de evitar o risco de infecções. Banhos em piscinas e mar devem ser evitados nas três primeiras semanas.
Uso de colírios com antibióticos e anti-inflamatórios ajudam à recuperação ocular e devem ser aplicados dentro dos olhos, mesmo que para isso seja necessária abertura manual das pálpebras. Muito importante também é a realização da limpeza palpebral para se evitar acúmulo de secreção que pode facilitar infecções. Esta pode ser feita com uso de gazes e soro fisiológico (novo) ou água fervida.
Nossos especialistas podem te ajudar com dúvidas adicionais.
O tratamento a laser em uso há algumas décadas, evoluiu para um processo mais avançado, denominado cirurgia refrativa personalizada com excimer laser – procedimento em que cada caso é analisado separadamente e o paciente recebe um tratamento exclusivo. É certo que a cirurgia convencional com excimer laser também é praticada no Brasil há mais de trinta anos, mas limita-se, exclusivamente, a correção de problemas, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Entretanto, o olho humano pode apresentar pequenas irregularidades ou imperfeições. Atualmente, a técnica moderna permite que, além da correção de graus, as particularidades de cada olho, possam ser tratadas de forma eficiente, rápida e com resultados altamente positivos.
Essas imperfeições, ainda que pequenas, podem causar sintomas que interferem na qualidade da visão, principalmente, a noite ou em locais de baixa luminosidade. O portador pode ver halos ao redor de pontos luminosos, sombras ou ter ofuscamentos discretos.
Atualmente, já existe um aparelho, chamado aberrômetro, que consegue medir não só graus de refração, mas também detectar esses pequenos defeitos do olho humano.
Por que a cirurgia é “exclusiva”?
Com base num mapa tridimensional preciso do olho, espécie de ‘‘impressão digital’’ – gerado pelo aberrômetro, e que contém todas as informações sobre o modo como cada pessoa enxerga, o cirurgião planeja um tratamento de correção específico. Após a aplicação de um colírio anestésico, a cirurgia é realizada pelas técnicas PRK ou LASIK, ambas de forma personalizada. Uma tecnologia de reconhecimento da íris permite que o laser molde a córnea do paciente de acordo com o planejamento inicial, observando suas necessidades e esculpindo-a delicadamente.
Durante o ato cirúrgico, qualquer movimentação do olho é captada por um sistema especial de rastreamento, quando isso acontece, o raio laser se posiciona, automaticamente, de modo a garantir a precisão do tratamento. A aplicação do laser dura poucos minutos.
Resultado rápido e eficiente
A cirurgia refrativa personalizada vem sendo utilizada em todo o mundo e os resultados são excelentes. Na maioria dos casos, a correção é definitiva e, em pouco tempo, o paciente pode retomar sua vida normal e praticar qualquer tipo de atividade, inclusive, exercícios físicos.
A cirurgia de Crosslinking tem como objetivo fortalecer as fibras do tecido da córnea, que estão enfraquecidas devido ao Ceratocone. Com isso, pode-se evitar que a doença progrida com a piora da deformidade (chamada de Ectasia) e consequentemente piore o grau do astigmatismo e da miopia.
A técnica baseia-se na aplicação de raios ultravioleta na superfície ocular após a instilação de um agente fotossensibilizante durante alguns minutos e é capaz de reforçar as ligações químicas das fibras de colágeno da Córnea.
A injeção Intravítrea é uma técnica utilizada principalmente para o tratamento de uma série de doenças da retina, incluindo a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), a Retinopatia Diabética e a oclusão de veias da Retina. Algumas vezes também pode ser aplicada para tratar casos de Endoftalmite, Uveíte, Edema Macular Cistoide e a Membrana Neovascular de Coroide.
O procedimento completo dura aproximadamente 15 minutos, é indolor e raramente demonstra complicações.
O que é plástica ocular?
A cirurgia plástica ocular é uma área especializada da oftalmologia que se dedica cuidar das alterações e deformidades das pálpebras, do sistema lacrimal, e da órbita (cavidade óssea que circunda o olho). A subespecialidade está voltada não somente a estética ocular como também ao bom funcionamento do olho. Dentre as alterações mais frequentes que podem ser tratadas destacamos:
Excesso de pele e bolsas de gorduras palpebrais
Geralmente, aparecem como resultado de tendências hereditárias ou com a idade. Alergias e o fumo podem acelerar o envelhecimento das pálpebras e provocar o aparecimento de bolsas relativamente cedo, podem surgir nas pálpebras superiores ou inferiores, ou mesmo em ambas. A correção pode ser reconstrutiva ou cosmética, dependendo da severidade do problema.
Ptose (pálpebra caídas)
Ocorre quando a pálpebra superior encontra-se mais baixa, diferente de sua posição normal. A pálpebra pode cobrir o eixo visual e atrapalhar a visão.
Entrópio (pálpebras que viram para dentro)
Inversão da borda da pálpebra, levando os cílios a tocarem o bulbo ocular provocando ceratites e dor. O olho afetado desenvolve cicatrizes que podem levar à perda da visão. A correção cirúrgica é recomendada nesses casos.
Ectrópio (pálpebras que viram para fora)
Reversão da margem palpebral pode levar à exposição da córnea e/ou conjuntiva, provocando conjuntivites crônicas, inflamações, ceratites e dor. A cirurgia é indicada para recolocar a pálpebra na posição normal.
Triquiase
Alteração da direção de um ou mais cílios que encontra-se invertidos e tocando constantemente o globo ocular, provocando, assim, grande desconforto.
Lagoftalmo paralítico
Incapacidade de fechamento palpebral completo após paralisia facial temporária ou permanente.
Blefaroespasmo
Contrações palpebrais involuntárias que ocorrem na musculatura periorbicular e que podem provocar uma cegueira funcional devido a impossibilidade de abertura palpebral espontânea.
Tumores palpebrais
Podem ser benignos ou malignos e devem ser removidos precocemente com reconstrução local para que não comprometam a estética ou funcionamento ocular.
Obstrução de vias lacrimais
Podem afetar desde recém-nascidos até idoso, provocando lacrimejamento constante, podendo causar desde conjuntivites crônicas até infecções mais graves das vias lacrimais.
Estética
A estética também é parte da abordagem da plástica ocular. As cirurgias que removem o excesso de pele e as bolsas de gorduras ao redor dos olhos, por exemplo, tem como resultado uma expressão facial mais leve e rejuvenescida.
Cirurgia Plástica Ocular- Blefaroplastia
O excesso de pele nas pálpebras pode provocar um aspecto cansado, envelhecido e muitas vezes podem comprometer o campo visual. Tais alterações podem ser corrigidas através da cirurgia palpebral, chamada Blefaroplastia.
A cirurgia dura em torno de duas a três horas, dependendo do caso, e o tempo de recuperação é por volta de 8 dias.
Vitrectomia é o nome que se dá a técnica de cirurgia do corpo vítreo, o fluido gelatinoso que preenche o interior do globo ocular. Ela é indicada no tratamento de diversas patologias oculares, como: buraco de mácula, membrana epirretiniana, descolamento de retina, retinopatia diabética, tromboses venosas e retinopatia da prematuridade.
A vitrectomia pode ainda ser indicada em casos de complicações das cirurgias intraoculares, como as de catarata, inflamações e infecções intraoculares, complicações do trauma ocular, descolamento de coróide seroso ou hemorrágico, reposicionamento de lente intraocular e edema macular cistóide. Existem ainda outras indicações menos frequentes.
A cirurgia
A cirurgia de vitrectomia é precedida de exames oftalmológicos e seguida por uma sequência de procedimentos pré-operatórios. A internação se dá, normalmente, no dia da operação e, exceto em casos especiais, o paciente não deve se alimentar e nem tomar água no mesmo dia.
Na maioria das vezes, a cirurgia é realizada com a aplicação de anestesia local, sempre em ambientes adequadamente compostos por equipamentos sofisticados. A operação é feita através de três ou quatro micro incisões, que permitem a utilização de minúsculos instrumentos, como pinças, tesouras, pontas de laser e sondas. Em casos específicos, utilizam-se instrumentos de micro-calibre que dispensam os pontos ao final da cirurgia.
Procedimentos e cuidados pós-cirúrgicos
Terminando o ato cirúrgico, o paciente retorna ao quarto com um curativo no olho operado e, geralmente, recebe alta no mesmo dia e/ou no dia seguinte. Dores moderadas são habituais e a recuperação visual, parcial ou total, ocorre lentamente, dias ou semanas após a cirurgia.
Caso seja necessário o uso de gás ou óleo de silicone intraocular, o paciente apresentará comprometimento da visão durante o período em que os mesmos permanecerem dentro do olho. Quando o gás é utilizado, viagens aéreas não são recomendadas por um período de dez a 20 dias. O uso da medicação prescrita deve ser mantido de acordo com as indicações médicas. Recomendações referentes a posições, atividades físicas, restrições, possíveis anormalidades e consultas de retorno, serão fornecidas pela equipe do CBV, que estará à disposição durante o período de pós-operatório.
A técnica da vitrectomia trouxe, nos últimos anos, grande benefício a inúmeros indivíduos com alterações da retina e vítreo. O emprego adequado dos avanços tecnológicos que aprimoram a técnica cirúrgica, pode significar melhora ou estabilização de um grande número de doenças.
Equipado com tecnologia de ponta, o Hospital de Olhos Inhumas está sempre preparado para exames e cirurgias de alta complexibilidade
Contamos com um Centro Cirúrgico amplo e moderno e equipado aparelhos da mais nova tecnologia do mercado
Responsável Técnico: Dr. Valdenir Ribeiro – CRM 3991